Além das famílias Lopes e Barbosa, destacam-se também entre os primeiros moradores as famílias: Leite, Ferreira, Pedra, Loureiro, Escobar e Melo.
Bela Vista possui uma extensão territorial de quase cinco mil quilômetros quadrados, e temos no Rio Apa, a linha divisória com a vizinha Bella Vista Norte, no Paraguai. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e Estatística) a população bela-vistense atual é de 20.470 habitantes, o clima predominante é tropical e a vegetação de cerrado.
Uma região que tem, na verdade, um território privilegiado em recursos naturais. Seu potencial mineral também é considerável: calcário, granito e, também, o mármore.
Album: Krugerson Mattos
HISTORIADOR DISCORDA DA DATA DE ANIVERSÁRIO DA CIDADEAsim como a prórpria história, a controversia também faz parte de todos os acontecimentos da vida humana e, Bela Vista não poderia ter ficado de fora. Apesar da data de comemoração do aniversário da cidade ser oficialmente em 20 de julho, o capitão aposentado do Exército e historiador, Krugerson Mattos, discorda desta versão. Mineiro de nascimento e bela-vistense de coração, ele já vasculhou a história da cidade e afirma que ao contrário do que é contado, Bela Vista foi elevada a cidade em 16 de julho de 1918 e não em 20 de julho, data em que é comemorada atualmente. "Estudei passo a passo toda a história de Bela Vista e tenho absoluta certeza de que a data de aniversário está errada", diz ele.
Mattos veio para Bela Vista em virtude da transferência de seu irmão, Capitão Robinson, do Rio de Janeiro-RJ para Bela Vista e que incentivou-o a seguir carreira no Exército. Ele conta que nunca havia se interessado por história até começar a escutar contos, conversas e "causos" contados no quartel por militares moradores da cidade. Um dos seus maiores orgulhos, além de ser reconhecido como historiador, é ter recebido o título de cidadão bela-vistense.
Os primeiros habitantes vieram através de uma expedição saída de São Paulo com destino a Mato Grosso-MT, passando por Santana do Paranaiba. Se fosse nos dias de hoje, a chegada seria por Rio Brilhante e Nioaque.
A ocupação na época era incentivada pelo Governo Imperial. O Barão de Antonina, senador à época, foi quem patrocinou esta expedição.
Os Lopes e os Barbosa, foram as duas primeiras famílias a habitar a cidade.
A primeira fazenda de Bela Vista, pertencente aos Barbosa, situava-se na região da Água Amarela e chamava-se Arroio de Ouro. Anos depois, após a Guerra do Paraguai ( outubro de 1864 a maio de 1870), a fazenda foi dividida para presentear a filha da proprietária - Isabel Porcina, quando de seu casamento com Clemente Barbosa, que foi chefe político em Bela Vista.
NOTA: a presente postagem é uma transcrição (com correção) da matéria publicada na edição nº 2, de dezembro de 2003, da Revista Tereré.
6 comentários:
Parabéns pelo blog Capitão.
Prezado Cap. Mattos,
Tenho muito interesse na história militar, em especial, no Parque Histórico Colônia Militar dos Dourados. No 11o. RCMec (Ponta Pora) me informaram que o senhor é um profundo conhecedor da história militar da regiao, por isso, gostaria muito de entrar em contato.
Meu email: camis_cs@hotmail.com
Aguardo ansiosamente contato.
Att.
Camila Cremonese
Olá, tio. Sou filho de tua sobrinha Lucienne, filha de tua irmã Leila, a qual, infelizmente, para o pesar de todos nós, partiu recentemente.
Tio, adoro a história militar e tenho pesquisado sobre o assunto, sobretudo a parte da Retirada da Laguna. O senhor poderia indicar-me leituras mais profundas sobre o tema?
Atenciosamente, Attilio César.
Parabéns pelo lindo trabalho em divulgar um pouco da nossa história. Muita dedicação e amor se vê nas entrelinhas. Um país, tão grande como o nosso, precisa de pessoas dedicadas a compartilhar os detalhes de todos seus cantos.
Parabéns pelo lindo trabalho em divulgar um pouco da nossa história. Muita dedicação e amor se vê nas entrelinhas. Um país, tão grande como o nosso, precisa de pessoas dedicadas a compartilhar os detalhes de todos seus cantos.
Parabéns pelo lindo trabalho em divulgar um pouco da nossa história. Muita dedicação e amor se vê nas entrelinhas. Um país, tão grande como o nosso, precisa de pessoas dedicadas a compartilhar os detalhes de todos seus cantos.
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